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Saúde & alimentação Porque eu decidi Emagrecer

Porque eu decidi Emagrecer




Em 2004, quando eu tinha 25 anos, pesava meus 58 quilos e comecei a engordar compulsivamente.

Em 2006 estava pensando 84 quilos, pulei do manequim 38 para o 42 e depois pro 44,
não me via gorda, mas apenas “cheinha”, pois nunca havia tido pernas grossas, seios fartos, braços “cheinhos” e com tudo isso estava me sentindo um mulherão.

Com o tempo, fui perdendo cada vez mais o controle, além das gordurinhas bem aceitas, comecei a ter gorduras abdominais que foram aumentado rapidamente ao ponto que, ao subir no ônibus, cederem lugar no assento, pois pensavam que eu estava grávida. Foi quando comecei a me sentir mal, em casa minha mãe e meu irmão já haviam comentado que eu estava parecendo grávida, mas eu não acreditava.

Comecei a me esconder dentro de roupas largas, as batas viraram minhas melhores amigas e a leg para acompanhar, é claro, como tenho 1,72 de altura disfarçava bem e não me incomodava o fato de estar acima do peso, mas comecei a ficar com fadiga ao caminhar apenas um quilometro, tinha dores nas pernas, as coisas foram piorando no inverno.

Comecei a ter crises com falta de ar e os médicos diagnosticaram que eu estava com asma. Achei estranho, sempre gozei de boa saúde, então resolvi fazer um check-up. Os médicos me pediram vários exames de sangue, urina, fezes para todos os tipos de doenças e o resultado não foi muito satisfatório.

Diagnosticaram colesterol alto,  triglicérides e tinha um fator agravante: eu tinha um problema de nascença, portanto seria arriscado demais se eu engordasse e tivesse colesterol, chama-se prolapso da válvula mitral, em resumo é um problema cardíaco no qual a válvula que separa as câmaras superior e inferior do lado esquerdo do coração não fecha apropriadamente.

Em posse do diagnóstico, consultei um cardiologista. Mostrei-lhe os exames e, para o meu pavor, ele perguntou se eu não me amava… eu fiquei sem reação, espantada pela pergunta e questionei o porquê daquela pergunta?

– Ele repetiu a pergunta e me pediu para responder.

– Respondi que sim, lógico que me amo.

Ele então me perguntou:
– Por que uma moça, tão nova e bonita quer ser acabar dessa maneira, com o nível de colesterol e triglicérides altíssimo? E enfatizou:

– Se você se ama de verdade e quiser viver, terá que parar tudo o que o você está fazendo e reaprender a se alimentar corretamente!

Foi onde ele me encaminhou para a nutricionista que também era uma psicóloga. Eu estava assustada, tudo que eu comia me fazia sentir culpada e com medo de morrer de uma hora pra outra.

Marquei com a nutricionista e durante um ano fui entendendo onde estava errando e porque eu estava errando, aos poucos troquei toda a alimentação truck-food por uma alimentação saudável. Não foi nada fácil, eu tomava 2 litros de coca-cola por dia e era viciada, só de imaginar o barulhinho da garrafa abrindo me dava aguá na boca, mas a água mesmo raramente bebia ou nem bebia, muitas vezes matava a sede com coca-cola.

Eu amo pizza até hoje, mais os meus finais de semana eram destinados ao rodízio de pizzas e pasmem, eu conseguia comer mais que homens. Chocolate era outro vício, dormia com um tablete de 320 gramas em baixo do travesseiro para comer de manhã, logo ao acordar. Eu jamais teria engordado com frituras, outros tipos de doces, carnes ou coisa assim, meu pecado mesmo eram chocolates, coca-cola e pizzas. Largar tudo isso foi difícil, uma luta diária, evitava ir ao mercado ou ficar perto de pessoas que consumiam esses alimentos e tive que me readaptar a comer e beber coisas que eu achava insípido.

Aguá era quase que insuportável beber. Legumes e frutas então, nossa como era difícil, meu paladar não aceitava nada disso, mas aos poucos fui inserindo no meu dia a dia, me adaptando, colocando sucos naturais. A nutricionista me animou: se eu comesse tudo o que ela montou no cardápio durante a semana, nos finais de semana eu poderia comer duas fatias de pizza, 50 gramas de chocolate e um copo de refrigerante, sem culpa e sem medo. Estava aceitando o desafio, e me adaptando.

As primeiras semanas foram as mais sofridas, mais tentadoras, onde fiquei mais fraca, desanimada e me sentia depressiva, impotente. Era uma luta constante na minha cabeça.
Após as primeiras duas semanas já estava mais confiante e assim foi indo, picos de desânimo com picos de determinação, a nutricionista montou vários cardápios para me ajudar nesses picos, com alimentos que ajudavam a driblar o desânimo.

Após um ano já estava adepta de uma nova alimentação e havia emagrecido 10 quilos, sem flacidez e com saúde, pois meu colesterol estava mais baixo, não tinha mais triglicérides e minha fadiga para andar e as crises de asma diminuíram significativamente. Voltei no meu cardiologista para fazer novamente os exames e ele me parabenizou, disse que eu nasci de novo, mas não poderia me descuidar jamais.

Com o passar do tempo eu consegui emagrecer mais, cheguei a pesar meus 63 quilos,  foi a fase que estava muito bem e minha saúde 100% recuperada. Hoje voltei a engordar novamente, devido ao stress do dia-a-dia,  acabei me relaxando um pouco. Por isso resolvi escrever neste blog para voltar à minha rotina saudável e ajudar você que quer me acompanhar nessa rotina. Postarei receitas e vídeos frequentemente de alimentos que consumi na época em que emagreci e fiquei saudável.

Vamos partir para esse desafio!

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